Vivemos em um
tempo no qual preza-se pela criação de uma identidade adequada aos próprios
anseios. Por causa disso, a maioria das pessoas tende, por exemplo, a associar-se
com movimentos voltados para causas sociais ou políticas. Também, unem-se a grupos
que se assemelham com suas afeições, crenças e opiniões, ou até mesmo, apropriam-se
dos pensamentos e estilo de vida de personalidades históricas ou midiáticas. Resumindo,
o objetivo sempre é estabelecer uma identidade mediante aquilo que agrada e
pode nos fazer orgulhosos de nós mesmos. O grande problema é que todas as
coisas são passageiras (inclusive os homens e os seus ideais), as instituições
humanas estão sujeitas a fracassos e os grupos existentes podem se desfazer.
Sendo assim, se atrelarmos a realidade de quem realmente somos as coisas findáveis
deste mundo, nunca teremos uma identidade real, definitiva e imutável.
Entretanto,
precisamos saber que há solução para esse dilema. A Bíblia fala, em 1Pedro
1.1-2, sobre um tipo de identidade que não está atrelada a este mundo, mas ao
reino dos céus. Esta define homens e mulheres de forma única. Uma nova identidade
que não pode ser conquistada por afeições ou competência, mas é recebida
unicamente pela misericórdia divina e pelos méritos de Jesus Cristo, a de sermos
conhecidos como: eleitos de Deus e forasteiros neste mundo. Assim, somos
transformados para uma vida santa, a qual abandona o pecado e as paixões do
próprio coração (1Pe 1.13-21), que reflete em todos os lugares essa nova vida
em Cristo e aguarda por uma herança incorruptível, preparada desde antes da
fundação dos tempos (1Pe 1.3-9). Se o Senhor Deus tiver planos para tua vida,
Ele te dará esta identidade.
Pr. Pedro Matos
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